Luís Castro, treinador do Penafiel, em declarações no final da derrota na Figueira da Foz por 4-1 perante a Naval: «Já era preocupante e agravou-se hoje a nossa situação. Passava-nos pela cabeça ganhar o jogo hoje, sabíamos que era fundamental este jogo e sabíamos que grande parte do nosso futuro se jogava aqui. A derrota não pode ser colocada em causa, mas parece-me que foi por números exagerados. Sofremos quatros golos em que três foram de bola parada e uma numa transição defesa-ataque. Vamos manter a esperança enquanto for matematicamente possível. Vamos lutar sempre pela vitória, mesmo quando nos faltar a alegria. Não vamos nunca atirar a toalha ao chão. Estamos a falhar completamente na parte psicológica, mas vamos fazer tudo o possível. Como fica a minha situação? Isso não é comigo, é com a direcção. O que posso dizer é que amo de mais o futebol para pensar em deixá-lo. Animicamente não estou como quando ganhava, também sou um ser humano, mas daí até me faltarem forças para olhar para cada jogo sem vontade ainda vai um longa distância. Não faltam com certeza».