Luís Castro, treinador do Penafiel, em declarações depois da derrota em casa (0-1) com a Naval na despedida da formação duriense da Liga:
«Foi uma despedida digna, mas não foi a desejada. Queríamos ganhar e por isso saímos tristes. Não tínhamos nem um único dos quatro avançados do plantel e isso reflectiu-se sobretudo na facilidade que a Naval teve de fazer subir homens do meio-campo para a frente. A cerca de vinte minutos do fim o Rogério Gonçalves arriscou tudo, colocou dois avançados fortes, e mais ainda nessa altura precisávamos de um homem que servisse de referência e segurasse o adiantamento dos médios defensivos, e não o tínhamos. Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance, mas a Naval hoje foi mais forte. O que correu mal esta época? O Penafiel contratou uma equipa quase toda ela nova, devido às muitas saídas que teve no final da época passada, os jogadores que entraram não conseguiram impor o seu jogo, nas oito primeiras jornadas tivemos sempre sete ou oito jogadores lesionados, caímos logo de início na tabela, não conseguimos ganhar balanço e a nossa situação ficou irremediável. Como vai ser o meu futuro? Não quero falar do meu futuro. Os treinadores e os directores saem com uma imagem desgastada e se calhar as coisas precisam de um outro rumo».