Os clubes reunidos em assembleia-geral extraordinária da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) votaram por unanimidade a alteração dos estatutos do organismo.

Nas mudanças que foram a sufrágio destaque para uma nova composição da estrutura diretiva da LPFP, tal como deu conta José Mendes, presidente da Assembleia-Geral do órgão.

«A nova direção passa incluir um presidente da Liga, cinco vogais em representação dos clubes da I Liga, três vogais em representação dos clubes da II Liga e um membro da direção da Federação Portuguesa de Futebol» explicou, citado pela agência Lusa.

José Mendes referiu ainda que foi aprovada «uma nova forma de nomeação dos diretores executivos da Liga, que passarão a ser de dois a quatro e que não integram a direção, embora sejam coadjuvantes do presidente da direção».

Ficou também estabelecido um novo órgão que se encarregará das questões disciplinares da LPFP. «Foi criado o conselho jurisdicional, que passa a ter um presidente, nove vogais efetivos e cinco vogais suplentes», apontou o presidente da Assembleia-Geral da LPFP.

Com esta reformulação dos órgãos de governo da Liga foi decidido que é necessário abrir um processo eleitoral para todos os órgãos num prazo de 30 dias.

«Em princípio, até ao fim do mês de julho haverá eleições. Na segunda-feira será lançado o processo e as candidaturas terão de ser submetidas até 20 e pouco deste mês. Os atuais órgãos diretos mantêm-se em funções até entrarem os novos elementos», explicou José Mendes.

Ainda nesta assembleia-geral da LPFP foram aprovados os relatórios e contas relativos às épocas desportivas 2012/13 e 2013/14.

O primeiro exercício teve 30 votos a favor e 15 abstenções, contemplando um passivo de 1,2 milhões de euros.

Já o segundo exercício, relativo, a 2013/14, foi aprovado com 31 votos favor e 14 abstenções, espelhando um passivo de 2,5 milhões de euros.