Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, falou nesta quarta-feira sobre o projecto de Carlos Queiroz para as selecções nacionais. O dirigente garantiu ainda a continuidade de Rui Caçador na estrutura federativa, apesar do insucesso no Torneio de Toulon.
«Ele dedicou a sua vida à Federação Portuguesa de Futebol e conhece desde o futebol sub-15 até ao futebol da selecção A. É um elemento muito importante na nossa estrutura técnica. Agora vamos ver, de acordo com a vontade do seleccionador nacional e com a minha opinião, onde é que ele poderá servir melhor os interesses da selecção», explicou Madaíl, em Tallin, Estónia.
Carlos Queiroz apresentou propostas para reformular os quadros técnicos da selecção, mas elementos como Jorge Costa e Rui Jorge já declinaram os convites. Hélio Sousa, por outro lado, aceitou a proposta. «O projecto do professor Carlos Queiroz vem reagrupar aquilo que está disperso, tem uma filosofia subjacente na parte do aproveitamento de talentos, de consolidação daqueles que já são talentos», acrescenta, em declarações reproduzidas pela Agência Lusa.
O presidente da Federação voltou a abordar a campanha de selecção A no apuramento para o Mundial: «Seria tremendamente doloroso caso Portugal não se qualificasse, quer pela via directa, quer pelos play-off, para o campeonato do Mundo. Mas estou confiante. Tenho muito fé, que este jogo na Albânia tenha sido uma mudança. Termos marcado no último minuto teve para mim um significado especial».
Gilberto Madaíl falou ainda sobre as medidas relativas a Gondomar e Vizela, prometendo celeridade nas decisões. «Vamos ver como vamos reagir o mais célere possível, o que tem acontecido agora com o nosso Conselho de Justiça, que tem agido com bastante celeridade e, se houver recursos, aplicar aquilo que for decidido pelos órgãos jurisdicionais», remata.