Élio Martins, um dos portugueses do plantel do Bhayangkara, apelou nesta quinta-feira à «mão firme» de Liga, sindicato e FIFA, a propósito do episódio em que um adepto do Haringga Sirila foi espancado até à morte por um grupo de adeptos do Persib, no qual o jogador português revela temer pela própria vida.

«Até nós, jogadores, não estamos a salvo. É sempre muito caricato e inseguro e a Liga, o sindicato e até a FIFA têm de ter mão firme nestas situações», começa por dizer o jogador de 33 anos, citado pela agência Lusa, repudiando o acontecimento: «Isto não é futebol, mas sim canibalismo.»

«É muito grave e ainda para mais com crianças a ver. As cenas são muito fortes e eu próprio nem quis ver o vídeo de tão cruel que é. Parece que não somos seres humanos com tanta crueldade no futebol hoje em dia», confessou Élio Martins.

«Em vez de melhorar [o futebol] a nível mundial só piora em todos os campos e em todas as frentes. Estou mesmo chocado», explicou o avançado a propósito deste tipo de acontecimentos que arruínam o futebol.

Já na quarta-feira, Paulo Sérgio tinha abordado o acontecimento, no qual qualificou os adeptos da Indonésia como «fanáticos».

Ainda não se sabe quando a Liga da Indonésia volta a ser retomada, depois da Federação do país ter suspendido o campeonato por tempo indeterminado.