O treinador português do Avaí, Augusto Inácio, atribuiu em parte a eliminação da Taça do Brasil, ante o Ferroviária, à quebra física e mental e ao facto de a equipa não ter marcado primeiro, na derrota por 2-0, no duelo da primeira eliminatória.

«Podíamos ter marcado primeiro várias vezes, também é verdade que os ferros não deixaram que marcássemos um golo. O guarda-redes também fez boas defesas. Faltou-nos um golo para dar ânimo ao que estávamos a fazer. Isso não aconteceu. Depois de estarmos a perder, tentámos modificar o resultado, mas já faltou alguma força mental e física», afirmou o técnico, em declarações aos jornalistas, no rescaldo do encontro.

Inácio diz que o importante, face à carga de jogos, é «recuperar fisicamente» os jogadores. «Jogámos domingo, jogámos hoje [quinta-feira], jogamos no domingo outra vez. É tentar recuperar os que fazem falta, mais soluções, caso do Gastón, do Kelvin, do Getúlio. São três unidades ofensivas que fazem falta para termos mais opções e enquanto não vierem, ficamos mais limitados», frisou, notando ainda que «de qualquer forma, nestas alturas», a solução «não é dar carga física aos jogadores», que «estão extremamente cansados». «É recuperá-los física e mentalmente e dar-lhes confiança para o próximo jogo», concluiu.

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A eliminação da Taça do Brasil impediu um encaixe financeiro de 650 mil reais – cerca de 138 mil euros – e, após o encontro, o diretor de futebol do Avaí, Marquinhos, afirmou que vai haver cobrança interna.

«A cobrança é em cima da evolução. Não podemos oscilar, principalmente numa competição de jogo único. Vamos ter a cobrança interna e sei que serei cobrado. O nosso pensamento é dar continuidade», afirmou Marquinhos, questionado sobre o trabalho de Augusto Inácio.

O Avaí tinha sido pela última vez eliminado na ronda inicial da Taça do Brasil há 20 anos, em 2000, frente ao Caxias.