Atualmente ao serviço do Irão, Carlos Queiroz considera que vai ser difícil levar a seleção daquele país a marcar presença no Mundial de 2018. Os iranianos ocupam atualmente o terceiro lugar do Grupo D da 1.ª fase de grupos e, caso passe à ronda final de apuramento, poderá ter de medir forças com seleções como a Coreia do Sul, a Austrália e o Japão.

«Vamos ver se a situação melhora, nunca perdemos a esperança mas, se as coisas, continuarem assim, vai ser difícil sermos bem sucedidos. Chamo [ao Mundial de 2018] a missão impossível. Precisamos de Tom Cruise ou uma equipa de Tom Cruises para conseguirmos», disse o técnico português em entrevista ao Guardian.

Numa conversa onde falou sobre os tempos passados ao serviço do Manchester United e da realidade atual dos «red devils» sob a orientação de Louis Van Gaal, Queiroz admitiu que já teve ofertas para voltar a trabalhar em Inglaterra.

«Infelizmente chegaram numa altura em que estava envolvido em projetos dos quais não podia sair. (...) Tive pelo menos duas oportunidades para regressar a Inglaterra, mas foi seis meses antes do Mundial e não era correto fazê-lo», justificou o selecionador do Irão.