Diogo Dalot está a apresentar exibições de alto nível no Manchester United, mas não esquece José Mourinho, a pessoa que apostou e insistiu na sua contratação, em 2018, mesmo depois de ter sofrido uma lesão quando estava no FC Porto. 

«Nunca vou esquecer o que fez por mim. Muitos treinadores não iriam querer contratar um jogador que tinha acabado de sofrer uma lesão grave, mas ele acreditou em mim. Estará para sempre no meu coração pelas pequenas e grandes coisas que fez por mim», disse o lateral direito em entrevista ao The Times.

O internacional português abordou também a relação com o treinador Erik ten Hag, com quem gosta de trabalhar.

«Ele pede-me  para fazer coisas diferentes, diferentes tipos de papéis nos jogos e eu tento adaptar-me ao máximo», frisou.

«[Ser titular em todos os jogos com Ten Hag] deixa-me orgulhoso. Vejo isso como uma responsabilidade extra. Isso mostra que o treinador tem confiança em mim, quero retribuir e ser um jogador confiável e importante para a equipa. É para isso que tenho lutado nestes anos», acrescentou.

Dalot vê 2022/23 como uma época de «transição».

«Depois de uma boa pré-temporada, mas um começo de dois jogos maus [as derrotas com Brighton e Brentford], tivemos que 'dar o clique' e perceber que era uma temporada longa, uma temporada diferente com um Mundial. Ainda temos de melhorar como equipa, em termos de conexão entre treinador e jogadores, a conexão entre jogadores e adeptos – o que eu acho que está a acontecer», notou.

Apesar de terminar contrato no final da temporada, Dalot não quer fazer «planos a longo prazo».

«Vivo temporada a temporada, mês a mês e só quero ajudar a equipa. Neste momento, as minhas ambições são estar no Mundial para ajudar a minha seleção e, no final da temporada, lutar por troféus aqui», rematou.

Dalot, de 23 anos, já leva 17 jogos pelo Man. United na atual temporada: marcou um golo e somou uma assistência.