França foi palco do renascimento de Éder. O internacional português tem dado nas vistas ao serviço do Lille, levando já 5 golos em 9 jogos, e por isso não esquece as críticas de que é alvo na seleção.

Em entrevista à France Football, esta terça-feira, o avançado desvalorizou as críticas e agradeceu a João Vieira Pinto, diretor da Federação Portuguesa de Futebol, por ter vindo a público defendê-lo na sequência do jogo com a Bélgica.

«Tenho de agradecer ao João Pinto por me ter defendido. Haverá sempre pessoas que não gostam de mim. E só há uma maneira de reagir, que é continuar a trabalhar. É isso que faço», sublinhou, não desvendando também o significado da luva branca com a qual festejou o golo frente ao Monaco.

«Está relacionado com os meus objetivos. Quando chegar a altura certa vou explicar.»

Ainda que contestado pelos adeptos, a verdade é que Éder tem sido quase sempre aposta de Fernando Santos, e por isso mantém a esperança de ser convocado para o próximo Europeu, que decorre precisamente em França.

«É um objetivo. Tudo vai depender da minha época no Lille. É para isso que trabalho. Tudo vai depender também das escolhas do selecionador. Tudo farei para ajudar o Lille e quando estiver na seleção farei o mesmo. O facto de o Euro se jogar em França torna a competição um pouco mais especial»

«Não tenho de comentar as escolhas do treinador ou do selecionador. Estou lá para trabalhar e mostrar o meu valor. Respeitarei as decisões que serão tomadas», frisou o avançado, que incluiu também a equipa das «quinas» no lote de favoritos à conquista do titulo europeu.

«Somos um dos favoritos. Portugal tem grandes jogadores, um grande treinador e terá o apoio dos seus adeptos, sobretudo dos inúmeros portugueses que vivem em França», terminou dizendo.