Declarações do treinador do Fulham, Marco Silva, à SportTV, após a vitória por 1-0 ante o Benfica, em jogo de preparação para a época 2024/25:
[Sobre a saída de João Palhinha:] «Naturalmente que, com o João, éramos mais fortes. Agora temos de contratar um jogador que possa fazer um papel diferente, não será igual, mas que possa ajudar a equipa, que é o mais importante.»
[Transferência de Palhinha para o Bayern tinha sido adiada há um ano. Como foi gerir essa expectativa do jogador:] «Óbvio que o primeiro mês foi difícil para ele, mas quando se lida com bons profissionais, quando se lida com atletas de nível e que sabem perfeitamente que há sempre o dia de amanhã, que há que trabalhar para a oportunidade aparecer outra vez, é menos difícil, se assim posso dizer. E foi isso que fizemos com o João. O João teve uma semana difícil, duas semanas difíceis, mas depois voltou a fazer o mesmo. Como digo, quando são bons profissionais e atletas de grande nível, isso torna-se uma realidade.»
[Se é bom estar em Portugal preparar a época:] «Sim, claramente. Óbvio que não vimos para aqui só porque queremos vir para Portugal, vimos porque encontramos as condições necessárias para que isso aconteça. Não é a primeira vez. Com quase todos os clubes que treinei na Premier League, vim. Quer com o Hull City, quer com o Everton e com o Fulham já é a segunda vez. Realmente, onde estamos, temos as condições para trabalhar e conseguimos fazer jogos de nível que nos permitem estar preparados para a competição.»
[Se continua atento ao futebol português e se há algum jogador que interesse:] «Sim, [atento] quando posso. Mesmo que houvesse [algum jogador], não ia dizer. Como sabem, não é fácil contratar em Portugal, a qualidade é muita, mas não é fácil, independentemente da capacidade que podemos ou não ter como clube, nunca é fácil contratar em Portugal. Mesmo jogadores jovens que começam a aparecer, é difícil contratar. E jogadores já com tarimba também não é fácil. Naturalmente, estamos atentos, não era a primeira vez que iríamos fazê-lo. Este ano não será o ano de contratarmos em Portugal, parece-me, mas até ao fim do mercado, tudo pode acontecer.»