Protagonista de uma excelente temporada, Rui Silva não esconde o desejo de ser chamado à seleção nacional, mas reconhece que a ida ao Europeu não se afigura tarefa fácil.

«Sei que vai ser difícil, até agora não fui chamado e sei que é difícil entrar na última convocatória antes do Europeu, mas estou a trabalhar para isso e estou a dar o meu máximo. Estou a fazer uma boa temporada numa liga com muita visibilidade, mas cabe ao selecionador escolher. Resta-me continuar a trabalhar e esperar pelo meu momento», começou por dizer em entrevista à «Marca».

Em vésperas de defrontar o Athletic Bilbao em jogo a contar para a segunda mão das meias-finais da Taça do Rei, o guarda-redes do Granada assume que este é um dos jogos mais importantes da sua carreira e da história do emblema espanhol.

«Há que pensar no jogo, mas não muito, porque se não isso vai gerar mais ansiedade e muitas vezes, isso não é positivo. Sabemos que é um jogo muito importante, dos mais importantes da história do clube e também das nossas carreiras. Não sabemos quando vamos poder voltar a chegar a uma meia-final na nossa carreira», afirmou.

O guardião português contou como tem sido vivido este momento histórico. «Nas últimas semanas houve gente que nos parava e que não falavam do jogo com o Celta [jogo do passado sábado], queriam é falar do jogo para a taça, mas é normal, é um jogo histórico e os adeptos estão impacientes», assinalou.

Acerca da permanência no clube espanhol, Rui Silva admite que vive momentos felizes, mas não descartou uma mudança de ares.

«Tenho mais um ano e meio de contrato e estou muito feliz por estar aqui. Não sei o que vai acontecer no futuro, por agora estou feliz, mas logo veremos», finalizou.

Recorde-se que o encontro decisivo joga-se a partir das 20h00 desta quinta feira.