João Cancelo revelou, em declarações às plataformas do Manchester City, a identidade das duas lendas brasileiras que o inspiraram nos primeiros anos na carreira e que, de certa forma, o levaram a ser um dos mais conceituados laterais da atualidade.

«Comecei a jogar futebol por volta dos seis anos, na rua. Jogava sempre com rapazes mais velhos do que eu. Sempre tive fascínio pelo futebol, sempre adorei jogar. Quando era miúdo pedia sempre à minha falecida mãe bolas de futebol. No Natal, no meu aniversário, só queria bolas de futebol», começa por contar o internacional português.

E na base desse amor incontornável estava uma forte inspiração. «Foi assim que tudo começou, a minha paixão pelo futebol. Em criança o meu ídolo era o Ronaldinho Gaúcho. Foi aí que comecei a gostar mesmo de futebol, pelo charme que este desporto tem, pelas dificuldades que acarreta. Comecei a jogar nas ruas, aprendi a jogar na rua, foi aí que melhorei a minha técnica. As minhas bases vêm daí, depois melhorei com o tempo», prosseguiu.

Aos oito anos o pai levou João Cancelo para o Barreirense e aos treze foi contratado pelo Benfica onde fez toda a formação até chegar a profissional. Cancelo nunca deixou de acompanhar Ronaldinho, mas quando se começou a afirmar-se como lateral ofensivo começou também a seguir outro brasileiro. «Para ser honesto, na minha posição, o meu ídolo de infância era Daniel Alves. Não cheguei a ver muito o Cafú porque era muito novo, não me lembro de o ver jogar. Mas o Daniel Alves, na minha opinião, é o melhor lateral de sempre», destacou.

O lateral brasileiro, que agora está de volta ao Barcelona, é uma verdadeira referência para Cancelo. «Sou um grande fã do seu trabalho, sou fã pelo que ele faz no relvado, mas também da sensação de liberdade que ele transmite quando joga. A alegria com que ele joga, a forma como ele gosta deste desporto. Para mim é uma referência. Adoro-o como jogador, nunca o conheci pessoalmente, mas gostava. Acho que, mais tarde ou mais cedo, vai acabar por acontecer. Tenho a certeza que vamos ter uma grande conversa», destacou ainda Cancelo.