Antonio Cassano, antigo internacional italiano, considera que os 126 milhões de euros investidos pelo Atlético de Madrid em João Félix são despropositados.

«Mais de 120 milhões por um miúdo que teve uma boa temporada no Benfica pode ser de mais, mas ele tem Jorge Mendes como representante e algumas coisas podem fazer a diferença», começou por dizer o ex-jogador, em direto na rede social Instagram.

Questionado sobre os jovens talentos do futebol mundial que mais aprecia atualmente, Cassano elegeu alguns craques, todos da frente de ataque das suas respetivas equipas.

«Os talentos que mais aprecio são o Gnabry, do Bayern Munique, o Pulisic, do Chelsea, o Jadon Sancho, do Borussia Dortmund, e o Leroy Sane, que antes da lesão no joelho era incrível. Há dois meses que digo que outro fenómeno é o Mason Mount, do Chelsea, e logo a seguir veio o Messi dizer o mesmo. Se o Messi o disse é por que tem razão, ou não?», disse o italiano, que acrescentou ainda o nome do colombiano Jorge Carrascal, do River Plate, a quem qualifica como «um monstro» que pode marcar os próximos anos do futebol mundial.

Regressando aos seus tempos, Cassano destacou Riquelme como o mais mágico.

«O número 10 de que mais gostei foi o Riquelme. Acordava à noite só para o ver jogar. Era fantástico. Sozinho levou o Villarreal às meias finais da Liga dos Campeões e em Barcelona as coisas não lhe correram bem porque tinha como treinador Van Gaal, que, de vez em quando, tinha decisões estranhas, como a de o colocar na ala esquerda. Como se pode pedir a Riquelme que jogue encostado à ala esquerda?», questionou, por fim.