Eder acha que a sua vida está diferente desde a final do Euro 2016, sobretudo porque joga em França palco da final e país que perdeu o jogo decisivo contra Portugal graças ao seu golo.

A diferença está espelhada, no seu entender, até na forma como é visto pelas equipas de arbitragem.

«Desde o início da época que sinto que os árbitros me veem de maneira diferente. Há faltas sobre mim que são apitadas ao contrário... Não sei. Sinto que não sou tratado como os outros. Ao fim de um tempo, com os assobios, e os aplausos que surgem quando é assinalada uma falta contra mim começam a ter algum peso. E, apesar de estar preparado para isso, continuo a ser humano, como todos os outros» afirmou Eder, em entrevista ao jornal «L’Equipe», publicada no sábado.

Eder disse ainda que não fala todos os dias do golo. «Só às vezes», conta. «Há jovens que estão a começar a carreira e penso que é bom dar-lhes a conhecer a minha história. Para lhes mostrar que é possível. Que podemos seguir um caminho diferente», rematou.