O português Paulo Torres, que está a treinar a seleção de futebol da Guiné-Bissau, revelou que tem quatro meses de salário em atraso.
«Não recebo há quatro meses. É uma situação que me deixa extremamente triste, porque vivo no país [Guiné-Bissau], tenho as minhas responsabilidades, temos as nossas famílias e ninguém assume a situação», confessou à agência Lusa.
O técnico já enviou uma carta à federação, para a qual trabalha há dois anos, esperando que alguém assuma a situação, que já está «no limite».
Ainda assim Paulo Torres continua confiante em obter bons resultados, e o próximo desafio é nesta terça-feira, com a Libéria, na segunda mão das pré-eliminatórias para o acesso à fase de grupos de apuramento do Campeonato do Mundo de 2018.
Paulo Torres promete ainda apresentar em breve um livro com as suas ideias para o desenvolvimento do futebol guineense.
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13 out 2015, 13:17
Guiné-Bissau: Paulo Torres com quatro meses de salário em atraso
Técnico português orienta a seleção africana há dois anos
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