O português Paulo Torres, que está a treinar a seleção de futebol da Guiné-Bissau, revelou que tem quatro meses de salário em atraso.

«Não recebo há quatro meses. É uma situação que me deixa extremamente triste, porque vivo no país [Guiné-Bissau], tenho as minhas responsabilidades, temos as nossas famílias e ninguém assume a situação», confessou à agência Lusa.

O técnico já enviou uma carta à federação, para a qual trabalha há dois anos, esperando que alguém assuma a situação, que já está «no limite».

Ainda assim Paulo Torres continua confiante em obter bons resultados, e o próximo desafio é nesta terça-feira, com a Libéria, na segunda mão das pré-eliminatórias para o acesso à fase de grupos de apuramento do Campeonato do Mundo de 2018.

Paulo Torres promete ainda apresentar em breve um livro com as suas ideias para o desenvolvimento do futebol guineense.