Final de época, nova vida à vista. Jorge Teixeira terminou contrato com o Zurique, pelo qual conquistou a Taça da Suíça, e comprometeu-se, por três épocas, com o Standard de Liège, o vice-campeão da última liga belga.

Depois do Chipre, de Isarael, de Itália e do campeonato helvético, o central vai agora experimentar o sexto clube no estrangeiro e um novo país. O desafio será, porventura, o maior que teve até agora na carreira.

«Penso que é o maior clube onde estive até agora [como sénior], com mais títulos, e será um desafio importante para mim, também para crescer como jogador. Estou muito feliz e orgulhoso por ter chegado aqui», conta ao Maisfutebol, encantado pela possibilidade de lutar por objetivos altos.

«É um grande clube, que luta sempre pelo título. Sou ambicioso e vou ter a oportunidade de disputar a Liga dos Campeões [eliminatória de acesso e play-off]. Estou... como se diz em português? I’ m looking forward... ansioso, isso, estou ansioso para começar a trabalhar e a jogar», admite, recorrendo ao inglês para se expressar depois de quase seis anos fora do país.

«Regressar? [Risos...] não me parece que o faça nos próximos tempos. Tenho feito a minha carreira quase toda no estrangeiro e tenho-me dado bem, tenho feito boas épocas, fiz bom nome e em Portugal não sou muito conhecido. Espero aproveitar ao máximo, mas nunca se pode fechar a porta completamente», reconhece o defesa de 27 anos.

Companheiro de Nani, Miguel Veloso, João Moutinho ou Djaló durante os 10 anos que esteve na formação do Sporting, Jorge Teixeira foi, até, campeão de juniores treinado por Paulo Bento. Tempos que ficam na memória, numa altura em que o futuro se projeta de... vermelho e branco.

«É um projeto that suits me... como se diz mesmo? À minha medida, é isso. Gosto de situações arrojadas, de um bom repto, e o Standard representa isso tudo. Mal posso esperar por conhecer os colegas e começar a treinar. Vi jogos deles, é um futebol mais físico, e isso também me favorece.»