Bruno Fernandes passou cinco anos em Itália, divididos por Novara, Udinese e Sampdoria, e nesta quarta-feira deu uma entrevista ao jornal Tuttosport na qual falou sobre o compatriota Cristiano Ronaldo, a nova estrela do futebol italiano.

«Se fiquei surpreendido por ver Ronaldo ir para a Juventus? De maneira nenhuma, o Cristiano é uma pessoa que precisa de desafios, é um verdadeiro profissional e quer provar que aos 33 anos ainda é bom e pode fazer a diferença», começou por dizer.

«Tê-lo como companheiro [na Seleção Nacional] é uma sorte impressionante: treina muito arduamente. E embora seja difícil melhorar ainda mais, ele todos os dias vê um aspeto em que pode progredir. Se ele está no topo há muitos anos e ganhou cinco Ligas dos Campeões é por causa da mentalidade que tem», acrescentou.

Ao longo da carreira, vários têm sido os colegas do avançado português a dizer que é sempre o primeiro a chegar e o último a sair dos treinos, um aspeto corroborado pelo médio do Sporting: «Nem sempre verifiquei isso, mas é verdade, sempre que chegava ao balneário ele já se tinha equipado para ir para o ginásio.»

Bruno Fernandes foi convidado a destacar um momento protagonizado por CR7 e optou por relembrar o livre marcado frente à Espanha, que deu o empate à equipa das quinas no primeiro jogo do Mundial.

«[O aspeto que mais me impressionou] foi a frieza com que ele marcou o livre aos 94 minutos contra a Espanha. Uma grande barreira, um dos melhores guarda-redes do mundo na baliza [De Gea]... apenas o Cristiano poderia ter a frieza e a capacidade de marcar daquela maneira», atirou.