Depois de ter trocado os húngaros do Kisvárda pelos eslovacos do FC DAC 1904, João Janeiro manifestou o desejo de «meter os dois clubes na UEFA». 

«Vamos tentar lutar [no FC DAC 1904] por uma ida à Europa e tenho a ambição de, se calhar, numa mesma época, conseguir meter duas equipas de dois países diferentes», explicou o treinador português que está emigrado desde 2018, em declarações à Agência Lusa.

João Janeiro, de 40 anos, comentou a difícil saída do Kisvárda, que, com alguma surpresa, se encontrava em primeiro lugar no campeonato da Hungria há 10 jornadas, para o FC DAC 1904, então no sétimo posto na liga eslovaca, pelo valor da cláusula de rescisão.

«A transferência do Kisvárda para o FC DAC não foi fácil, porque estávamos em primeiro há 10 rondas - agora está em segundo, com uma diferença de um ponto para o líder [Ferencváros] -, mas houve o interesse dos eslovacos», sustentou.

De acordo com o português, o DAC, que é um clube muito conhecido na região dos Balcãs, pagou a cláusula de rescisão, que segundo alguns órgãos de comunicação social, foi de um milhão de euros, e o negócio concretizou-se.

«Saí e fui para um clube que estava muito abaixo das expectativas», reconheceu João Janeiro, que, nos poucos jogos que disputou, ajudou o DAC a ascender do sétimo ao quarto lugar do campeonato, com 32 pontos, a 11 do líder Slovan Bratislava.

Depois de em 2018 ter integrado a equipa técnica dos norte-americanos do FC Tulsa, liderada pelo treinador David Vaudreuil, João Janeiro chegou à Hungria na época de 2018/19, para treinar o Szeged, onde se manteve até à temporada passada.

Do currículo do treinador fazem parte passagens, como adjunto, pelo 1.º Dezembro, Cova da Piedade, GS Loures, Oeiras, Estoril Praia e Belenenses.