(Artigo atualizado às 14:03)

Marco Silva deu esta quinta-feira a primeira conferência de imprensa como treinador do Olympiakos. O ex-técnico do Sporting mostrou-se satisfeito pela primeira aventura no estrangeiro. «Qualquer treinador ambiciona que a sua carreira atinja patamares internacionais. Procuro um desafio diferente e nada melhor do que um desafio como o Olympiakos e poder sair do meu país para um clube que me dá todas as condições para eu poder lutar por títulos», disse.

O técnico, de 37 anos, garantiu que o objetivo passa por somar um sexto título título nacional aos cinco consecutivos que o clube de Atenas já leva. «O nosso objetivo é ganhar os títulos na Grécia e ter um bom desempenho na Europa», referiu Marco Silva, que prometeu um futebol «bonito e de ataque».

Marco Silva chega ao Olympiakos depois de chegar a acordo com o Sporting, num processo de rescisão de contrato que se arrastou por várias semanas e que quase pôs em risco ida do treinador para a Grécia. «Quero agradecer à administração e ao presidente [do Olympiacos]. Estamos aqui para vencer e quero agradecer a paciência que tiveram para que isto acontecesse a bem», referiu.

Marco Silva admitiu ainda ter falado com Vítor Pereira, treinador a quem sucede no Olympiakos. «Trocámos algumas palavras. Como sabem, acabou de contratar um ex-jogador meu [n.d.r.: Nani] e é normal que tenhamos algumas conversas», disse antes de recusar comparações com Vítor Pereira e Leonardo Jardim, que orientou o emblema grego na primeira metade da época 2012/13. «Cada um faz o seu trajeto e cada um tem as suas ideias.»

Durante a conferência de imprensa, o antigo técnico dos leões falou sobre a formação, garantindo que vai olhar para os jovens oriundos do escalões base do clube tal como, frisou, tem vindo a fazer até agora: «Foi bem evidente aquilo que fizemos na última época temporada no Sporting, a jogar com muitos jogadores da casa. Mas há momentos em que é a altura certa para o fazer. Vencer está em primeiro lugar», sublinhou.

Marco Silva foi ainda interpelado acerca da crise financeira na Grécia, mostrando-se convicto de que a mesma não vai influenciar o seu percurso no Olympiakos. «Espero que tudo se resolva para o bem do povo grego. Temos uma grande confiança em que dirige o clube e é algo que não me preocupa.»