Embora tenha poucos jogos disputados pelo Eintracht Frankfurt esta temporada, Gonçalo Paciência ainda sonha com uma chamada à seleção nacional e quem sabe, um lugar nos eleitos de Fernando Santos para o Mundial 2022.

«Portugal é sempre o patamar mais alto que algum jogador pode atingir. E claramente que sonho. Os meus últimos anos não têm sido perfeitos, com lesões e outros problemas. Mas estou aqui para dar a volta e ir à luta. E em ano de Mundial, há sempre um bocadinho de esperança», disse, em declarações a uma casa de apostas.

Formado no FC Porto, o avançado de 27 anos esteve apenas meia temporada na equipa A portista: cumpriu 12 jogos. O internacional português reconheceu que não estava preparado quando teve a oportunidade de jogar na primeira equipa dos dragões.

«Se pudesse voltar atrás, era para esses momentos no FC Porto. Se calhar, jogar mais. Na altura, não estava tão preparado como estou hoje. Mas faz parte do crescimento. O meu primeiro golo no FC Porto, se pudesse, vivia outra vez [ndr: contra a Académica na Taça da Liga]», admitiu.

Por último, Gonçalo Paciência abordou a amizade que mantém com Bruno Fernandes, compatriota que conheceu quando ainda era criança, e confessou que o admira. 

«O Bruno conheço desde os 7/8 anos. Ele era do Boavista e eu do FC Porto. Sempre foi alguém que fez a diferença no Boavista, mas nunca lhe deram o devido valor na formação. E admiro-o por isso. Por sair cedo para Itália, para o Novara. Quando estávamos em Portugal, eu no V. Setúbal e ele no Sporting, estávamos mais vezes juntos», contou.

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