A seleção nacional entrou da melhor forma no torneio pré-olímpico de andebol, vencendo de forma folgada a Tunísia por 34-27.

Após o triunfo num jogo que teve ainda as emoções muito carregadas devido à morte recente de Alfredo Quintana, Paulo Jorge Pereira, o selecionador nacional, não esqueceu o contributo dado pelo guarda-redes para que a presença no pré-olímpico fosse uma realidade, entre muitos elogios aos atletas que entraram em campo frente à Tunísia.

«Estes jogadores fizeram um jogo fantástico. Todos temos de ter paciência porque vamos defrontar das melhores seleções do mundo. E temos de ter compreensão pelo momento que vivemos. Aqui sabemos todos que se conseguirmos alguma coisa de boa, não será só graças a nós», declarou na zona mista virtual.

A boa entrada no jogo foi fundamental para permitir gerir do banco a condição física dos jogadores e isso mesmo foi sublinhado pelo selecionador.

«Conseguimos mais ou menos tudo o que planeámos para este jogo. Fomos muito capazes.  Tivemos muito pouco tempo de preparação e também por isso, ganhar por sete golos foi muito importante. Entrámos muito bem, com clareza nos objetivos. Gerimos sem grande sofrimento», analisou.

A resposta coletiva foi muito forte e, além da excelente exibição de Capdeville na baliza, só um dos jogadores não marcou, algo que deixou o treinador satisfeito.

«Foi importante porque não sabíamos como ia reagir a equipa perante este contexto. O facto de toda a gente marcar e participar com qualidade permitiu-nos poupar energia para amanhã [sexta-feira] e abordar o jogo de outra forma».

Portugal vai assistir agora de forma tranquila ao jogo entre a França e a Croácia, com o selecionador nacional a assumir que o resultado desse jogo vai condicionar a estratégia para a partida com os croatas, neste sábado.

«Querer ganhar os três jogos pode ser uma loucura. Vamos ver o que dá o jogo deles porque não vou abordar da mesma forma se a Croácia ganhar ou perder. Se tivermos de ganhar o último jogo temos de planificar de uma forma, se tivermos de ganhar amanhã, será de outra», explicou.