Depois de Ilkay Gundogan, também Pep Guardiola se mostrou crítico em relação ao novo formato da Liga dos Campeões a partir de 2024, aprovado pela UEFA na passada segunda-feira.

O treinador do Manchester City já se pronunciou várias vezes contra a quantidade de jogos a que as equipas são sujeitas hoje em dia, e esta sexta-feira, na antevisão ao jogo com o Tottenham, da final da Taça da Liga inglesa, voltou a fazê-lo.

«Todos os treinadores pedem mais qualidade, mas o mundo do futebol quer quantidade. Não temos poder sobre isso», começou por dizer, em conferência de imprensa.

«Temos de pedir à UEFA e à FIFA para estender o ano. Em vez de 365 dias, talvez possam encontrar 400? Talvez eles tenham a solução», acrescentou.

Guardiola continuou depois com as críticas: «Claro que vai haver mais lesões. Estes rapazes vão acabar esta temporada incrivelmente difícil, vão ter cinco ou seis dias de descanso, e terão logo de ir para as seleções nacionais. Depois os selecionadores nacionais vão querer treinar, porque claro que querem preparar a equipa e fazer um bom Euro. Depois isso acaba, os jogadores têm dez ou 15 dias de descanso porque depois o clube quer fazer uma digressão pelos Estados Unidos da América, e eles têm de regressar ao clube rapidamente.»

«Depois, se ganharmos a Premier League, teremos a Supertaça Inglesa, temos de jogar e ganhar porque as pessoas assim o exigem. E é isto todas as temporadas. Eles jogam porque adoram jogar, mas às vezes há lesões. A UEFA sabe isso, claro que sabe. Importa-se com isso? Claro que não. (...) É demasiado. Eu não treino esta equipa. Porque nós não treinamos. Não temos nem meia semana de folga. Tento manter esta equipa o mais fresca e feliz possível», atirou.

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