Diogo Dalot destacou a exigência do treinador Erik ten Hag e defende que os jogadores do Manchester United têm de estar preparados para «ouvirem coisas que não gostam» da parte do treinador neerlandês. Em declarações ao jornal The Guardian, o lateral português também explicou como é que o grupo vê a ausência de Cristiano Ronaldo.

O novo treinador do Manchester United não ficou nada satisfeito com o recente empate diante do Aston Villa (2-2), em Perth, na Austrália, num jogo em que a equipa de Old Trafford chegou a estar a vencer por 2-0. O treinador considerou que a equipa relaxou e defende que a falta de foco «é inaceitável».

«É disciplina. Temos de estar preparados para isso, temos de estar preparados para ouvir coisas que não queremos. É tudo para o bem da equipa e isso é o mais importante», destacou o internacional português em declarações ao The Guardian.

O lateral português tem sido titular nos jogos que o United tem feito na digressão à Tailândia e Austrália. «Sinto que começamos do zero: novo treinador, novas coisas, nova energia, novos jogadores a chegar e estamos ansiosos para jogar com eles também. Precisamos construir uma equipa, um staff, um clube, todos juntos e seguir em frente», comentou.

Quanto às criticas do treinador após o empate com o Aston Villa. «Deveríamos ter entrado no segundo tempo um pouco mais animados. Obviamente estávamos a ganhar por 2 a 0, mas precisamos manter o ritmo, manter a bola, não queremos sofrer tantos contra-ataques como sofremos. Mas é algo a aprender para o futuro. Vamos analisar o jogo e com certeza que vamos tirar as ilações», respondeu.

Em termos pessoais, Diogo Dalot parece partir à frente de Aaron Wan-Bissaka na luta pela titularidade. «Sinto que sou um jogador do Man United, mas obviamente trabalho todos os dias para jogar. Quero estar pronto para o treinador, para o clube – sempre que ele precisar de mim, estarei lá. Também preciso mostrar as minhas qualidades. É por isso que vim aqui, para mostrar a este clube que sou capaz de jogar muitos jogos. É isso que quero», destacou.

A digressão tem sido marcada pela ausência de Cristiano Ronaldo que alegou um problema familiar para não viajar com a equipa numa altura em que se fala da sua saída. «Acho que o Cristiano é importante para nós. O que sabemos é que ele está a passar por alguns problemas familiares, mas esperamos que esteja tudo bem», comentou ainda.