Diego Armando Maradona é uma figura incontornável do futebol mundial. Não é de estranhar que cada vez que fala seja notícia, mas El Pibe tem tendência a fazer revelações que captam ainda mais a atenção.
O seleccionador das Pampas reconheceu, em entrevista ao canal argentino Tyc Sports, que chegou a estar «praticamente morto» mas conseguiu renascer. «Tive de me reinventar, voltar a lutar, levantar-me todas as manhãs. Estive morto... praticamente».
Maradona assumiu que o facto de se ter tornado apresentador de um programa televisivo, «La Noche del 10», o ajudou a recuperar-se e a ganhar consciência do que tinha de fazer daí em diante. El Diez começou até «a dar conferências e a explicar que se pode sair da droga».
A vivacidade do campeão do mundo de 1986 está renovada e reforçada. «Às vezes, levanto-me às quatro da manhã e ponho-me a formar equipas. ¿Vero¿ (a esposa) nem acredita. Estou a viver um momento excepcional. Há muitos anos que não vivia tão feliz, tão motivado com um projecto», contou Maradona.
O actual seleccionador argentino começou a sua caminhada no banco com vitórias frente à Escócia (1-0) e à França (2-0). Os jogadores convocados para os dois primeiros jogos, Lisandro e Lucho (FCPorto), e Dí Maria (Benfica) incluídos, encheram-lhe as medidas. «Nos jogos com Escócia e França voltei a dar-me conta do profissionalismo que têm os jogadores argentinos e isso dá-me uma grande tranquilidade». É este profissionalismo dos seus craques que faz Maradona «ir em frente» e não ter medo de apostar em equipas «de ataque», para reconquistar o apoio total da hinchada argentina.
Aquele que é para muitos o melhor jogador de todos os tempos falou ainda do seu primeiro neto, Benjamin. O avô, de 48 anos, está babado com o rebento da sua filha Giannina e Sérgio Aguero e já lhe prevê um futuro ligado ao futebol. Diego já avisou que o neto «Nasceu em Espanha, mas é Argentino!» e formulou um desejo especial. «Espero que seja esquerdino», disse Maradona.