Apesar de ter nascido dez anos depois de Maradona, Diego Simeone, chegou a jogar com El Pibe na seleção da Argentina e também no Sevilha, onde se cruzaram em 1992/93.

Nesta quarta-feira, após o jogo do Atlético Madrid com o Lokomotiv Moscovo para a Liga dos Campeões, o treinador da equipa de João Félix contou como recebeu a notícia da morte do ex-jogador.

«É difícil quando te dizem ao telefone que ele faleceu. 'Não! O Diego não pode morrer'. (...) No momento em que te contam isto, dizemos: 'Não pode ser. Ele é forte e vai conseguir superar isto. Desta vez não conseguiu, mas sinto que vai continuar a estar connosco», disse emocionado.

Simeone, que esteve ao lado de Maradona no Mundial 1994, lembrou a «rebeldia» de um homem que inspirou a geração dele. «Contagiou-nos a nós, mais novos. Eu tenho 50 anos e ele 60. A nossa forma forma de sonhar com o futebol foi basicamente a vê-lo», frisou, antes de concluir. «Dá-nos muita tristeza, é um vazio. Morreu o Diego: não pode ser, não pode ser. Um abraço para os familiares mais próximos.»