Marco Silva, treinador do Estoril, analisa a derrota com o Sevilha, no arranque da fase de grupos da Liga Europa:

«Não me sinto frustrado. Não saio satisfeito, claro, pois queria ganhar, ou pelo menos pontuar. Mas não me custa reconhecer que o Sevilha é um justo vencedor. Teve mais oportunidades e mandou mais tempo no jogo. Mas registe-se que discutimos o jogo até final e tivemos uma grande atitude. Alguns erros pagam-se caro a este nível, como o do segundo golo, que surgiu no nosso melhor período.»

«Nunca disse que se podia comparar o Estoril ao Sevilha. É uma ilusão, não faz sentido. Nos últimos anos ganhou duas Ligas Europa ou Taças UEFA, duas Taças do Rei, uma Supertaça de Espanha e uma Supertaça Europeia. O palmarés fala por si. Quisemos discutir o jogo enquanto novatos, mas em alguns momentos não fomos iguais a nós próprios, muito por mérito do Sevilha. Tentámos encurtar as diferenças.»

[sobre a luta pelo apuramento] «Ninguém acredita que nós podemos passar, mas nós temos de continuar a acreditar, e assim será enquanto for matematicamente possível.»

[as pernas tremeram?] «Na qualidade de jogo não foi o Estoril a que estão habituados, mas há mérito do adversário. Não tivemos uma entrada forte, como queríamos. Em alguns momentos devíamos ter sido mais agressivos. Na segunda parte equilibrámos mais, respondemos ao golo e a equipa soltou-se. Podíamos ter chegado ao empate no fim. Há que louvar a atitude dos jogadores.»

[sobre a recuperação física para o jogo com o FC Porto, de domingo] «Sabemos que é muito perto. Nem 72 horas depois temos outro jogo de grande dificuldade. Tentámos mudar o jogo para segunda-feira. Se for preciso terei de fazer gestão de alguns jogadores, mas queremos ser fortes e discutir o resultado.»