Mário Figueiredo anunciou esta quarta-feira que não irá a votos depois de terminado o atual mandato na presidência da Liga de Clubes: fica apenas mais um ano, portanto.

«Não me vou recandidatar», anunciou em entrevista à Rádio Renascença. «Candidatei-me à Liga com dois objectivos principais: ter um quadro competitivo de 18 clubes na I Liga e a centralização dos direitos televisivos. Nada me fará mudar de ideias».

O alargamento para dezoito clubes está garantido, falta a centralização dos direitos televisivos.

A essa respeito, Mário Figueiredo diz que apresentou «uma queixa na Autoridade da Concorrência contra a Olivedesportos» e que espera que «até ao fim de 2013 os clubes estarão disponíveis para negociar centralizadamente os direitos».

«O que apresentámos na Assembleia foi a centralização dos direitos televisivos. Os clubes de topo não receberiam menos do que os valores actuais», acrescentou.

«Do quinto classificado para baixo e até ao último clube da II Liga os clubes receberiam mais 50 por cento das receitas que auferem actualmente. Fizemos a proposta e tínhamos investidores», disse.

A proposta, no entanto, não foi aceite. Ora garantindo que se sente «motivado para o último ano de mandato», Mário Figueiredo adianta também que não se sente derrotado pela última Assembleia Geral da Liga.

«No meu programa eleitoral já defendia que a I Liga deveria ter 18 clubes e que a II Liga com 22 clubes iria ter jogos a mais para aquilo que são as capacidades económico-financeiras dos clubes desse escalão», lembra.

Relativamente à Taça da Liga, Mário Figueiredo diz que «no processo de negociação do protocolo com a Federação esteve em cima da mesa o cenário da extinção», no entanto os clubes decidiram manter a prova e por isso «o formato vai ter que ser redesenhado com um modelo mais curto».