O caldeirão dos Barreiros serve de palco, este domingo (16 h), a uma partida que coloca frente a frente duas equipas com a mesma obrigação, mas por motivos bem distintos. O Marítimo, de Carlos Carvalhal, joga para não descolar da luta por um lugar europeu depois do empate entre Nacional e Sp. Braga. A receita passa por bater um Belenenses que sofre para fugir à despromoção, e quer o mesmo objectivo numa jornada em que os concorrentes mais próximos, Trofense e Rio Ave jogam entre si.
Os pupilos de Jaime Pacheco vão à Madeira após uma vitória caseira frente ao Setúbal, que quebrou um jejum que durava desde Janeiro. Os madeirenses empataram em casa do europeu Braga, mas na era Carvalhal as coisas não melhoram tanto como o esperado após a saída de Lori Sandri. Certo é que os verde-rubros continuam fora dos lugares europeus e têm o Leixões como grande opositor, para além do Nacional e do Sp. Braga.
Para este domingo, Carvalhal não pode contar com Manú, por castigo, nem com Miguelito por lesão. Mesmo assim, o técnico parece apostado em dar um voto de confiança na equipa que terminou a partida frente aos minhotos. O japonês Taka será o natural substituto de Miguelito, num meio campo que vai contar ainda com Bruno, Olberdan e Marcinho, enquanto que na frente de ataque, Baba e Djalma tentarão surpreender a defesa lisboeta.
Jaime Pacheco terá que encontrar uma solução para a ausência de Cândido Costa habitual defesa direito. Testou Baiano um brasileiro pouco utilizado mas que pode ter aqui a sua oportunidade. Outra solução é manter Mano, que defrontou os setubalenses. O técnico dos homens do Restelo deve apostar é num meio campo mais reforçado, preterindo um avançado: Roncatto.
Onzes prováveis:
Marítimo: Marcos; Paulo Jorge, João Guilherme, Van Der Linden e Luís Olim; Olberdan, Bruno, Taka e Marcinho; Djalma e Baba.
Belenenses: Júlio César; Manu, Zarabi, Ávalos e Tininho; Diakité, Zé Pedro, Silas e Gómez; Saulo e Marcelo.