O Marítimo é a equipa que melhor proveito tem tirado dos seus suplentes, pelo menos a avaliar pelos cinco golos marcados por jogadores que não começaram o jogo como titulares. Ou seja, quase metade dos tentos apontados pelos madeirenses saíram do banco e destes mais de metade foram da autoria de Bibishkov. O búlgaro entrou apenas duas vezes no onze inicial, mas parece ter mais rendimento quando «salta» do banco.
Foi assim na 2ª jornada, na partida com o Penafiel. Ao intervalo os «verde-rubros» venciam por 1-0. Bibishkov entrou logo no início do segundo tempo e doze minutos depois marcou. Joel Santos, que também não foi titular, entrou em campo aos 74 e fez o 3-0.
Uma situação que se repetiu no Beira Mar-Maritimo, jogo que marcou a estreia de Cajuda como treinador dos aveirenses e em que este reencontrou a sua anterior equipa. Um reencontro amargo, sobretudo com o búlgaro que contratara enquanto técnico dos madeirenses: por duas vezes o Beira Mar esteve a ganhar, por duas vezes o suplente mais perigoso da Superliga empatou a partida. E acabou por garantir um ponto.
Na recepção do Marítimo ao Sp. Braga, o numero dezasseis do Marítimo voltou a ser decisivo, ao ampliar a vantagem. Saiu do banco aos 77 e a dois minutos do fim lá fez «o golo da praxe». Com suplentes assim, Mariano Barreto bem pode dizer que tem um plantel equilibrado.
Jogos com golos vindos do banco:
2ª jornada
Marítimo-Penafiel, 3-0
Golos vindos do banco: Bibishkov entrou aos 46 m, marcou aos 58 (2-0); Joel Santos, entrou aos 74m, marcou aos 82 (3-0)
4ª jornada
Beira Mar-Marítimo, 2-2
Golos vindos do banco: Bibishkov entrou aos 57 minutos e marcou aos 59 m (1-1) e 90 m (2-2)
8ª jornada
Marítimo-Sp. Braga, 2-0
Golos vindos do banco: Bibishkov, entrou aos 67 m, marcou aos 88 m (2-0)
Marítimo
10 nov 2004, 13:10
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