Héldon pondera recorrer à Lei Webster, no final da época, para sair do Marítimo. O extremo já cumpre os requisitos exigidos e poderá sair mediante o pagamento de uma indemnização.

Questionado sobre esta situação, o presidente do Marítimo, Carlos Pereira, disse que não vai «comentar notícias sem fundamento».

Esta poderá ser uma forma de Héldon forçar a saída. Recorde-se que o dirigente revelou, recentemente, que o Sporting terá oferecido um milhão de euros para contratar Héldon e Sami - valor que pretendia pagar em prestações. Uma proposta que terá sido rejeitada pelos madeirenses.

Segundo a Lei Webster, um jogador poderá rescindir unilateralmente, desde que tenha cumprido dois anos do acordo, se tiver mais de 28 anos, ou três anos, se foi contratado antes dos 28 - que é o caso de Héldon. O jogador terá de informar o clube até 15 dias depois do último jogo da época. O clube terá de receber o valor correspondente ao que pagaria ao jogador até ao final do contrato (mas este montante poderá aumentar) e o atleta não poderá transferir-se para um clube do mesmo país - Héldon não poderá, assim, assinar pelo Sporting.

Ao saber que Héldon pretende evocar a Lei Webster, o Marítimo poderá acionar mecanismos que permitem elevar o valor da indemnização, apurou o Maisfutebol.