É um regresso a uma casa que conhece bem. Pedro Moutinho que há quatro temporadas (antes esteve duas épocas no Penafiel) brilha no campeonato escocês ao serviço do Falkirk, assinou esta segunda-feira por dois anos pelo Marítimo, tornando-se na primeira aquisição para uma temporada em que os madeirenses vão marcar presença na Taça UEFA.
Nesta sua passagem pela Escócia, Moutinho fez 105 jogos apontou 16 golos, oito dos quais neste último ano. O avançado encontrou, agora, um «clube que está a evoluir muito e em termos de instalações está muito melhor». O jogador revelou que o regresso a Portugal não estava nos seus horizontes: «Sinceramente não fazia parte dos meus planos voltar agora a Portugal. Quando o meu empresário me informou do interesse do Marítimo, claro que tive em conta também o facto de estar na UEFA. Mesmo que não estivesse, estaria sempre interesse em vir».
Moutinho aproveitou o facto de já ter a sua passagem de férias marcada para o Funchal (a sua esposa é madeirense) e desta forma foi possível resolver mais rapidamente a sua situação com o clube dos Barreiros. Após a experiência vivida no Falkirk, Moutinho diz-se «mais maduro, com uma melhor noção do futebol, pois estive no estrangeiro onde aprendi muitas coisas diferentes. Eu também estou diferente, mais forte fisicamente e espero agora colocar isso tudo ao serviço do Marítimo e ajudar a equipa».
Mossoró quer conhecer as propostas
O brasileiro Mossoró foi um dos nomes que também esteve em Santo António. Depois de conversar com o líder maritimista admitiu que «o presidente foi bem claro e transparente. O valor do passe é muito alto para o clube e ele quer um novo empréstimo, só que o Internacional só quer a venda. Vou falar com o Internacional e vou saber se há ou não propostas reais. Gostava de voltar à Europa, para o Marítimo ou para outro clube. Vamos ver o que é melhor para mim», disse.
Para além de Mossoró, Ediglê e Fábio Felício são jogadores que ainda não conhecem o seu futuro, mas a sua permanência na Madeira é muito complicada face ao valor elevado dos seus direitos desportivos, pois o empréstimo aos maritimitas terminou.
Foram dois dos reforços de Inverno do Marítimo, mas nunca se conseguiram afirmar na equipa liderada por Lazaroni. Agora, embora ainda não se sabendo quem será o novo técnico, Adriano e Anderson são dispensáveis e com provável regresso ao Brasil. Edder Perez, que estava na condição de emprestado, também não irá continuar nos verde-rubros embora, segundo revela o atleta, há a possibilidade de continuar em Portugal. De saída está também Kanú, mais um jogador que tem contrato mas que sabe que o seu nome não entra no próximo plantel.
Já não é novidade que o central Gregory tem mercado e está a colocar a possibilidade de deixar o Marítimo. Só que os madeirenses só estão dispostos a deixar sair o jogador em caso de contrapartida financeira. Resta aguardar para ver se os pretendentes de Gregory confirmam essas ambições. Wênio, pouco ou nada utilizado por Lazaroni, também poderá não continuar na próxima época. O médio brasileiro já afirmou que não quer ficar sem jogar e encara a hipótese de sair para outro clube.
O médio criativo Marcinho está outra vez na lista de possíveis aquisições de clubes turcos. O líder maritimista Carlos Pereira confirmou que existem sondagens para saber qual a possibilidade de vender o brasileiro que nem sempre foi titular durante a temporada.
Esta terça-feira vai levar a Santo António mais um lote de jogadores que irão conhecer o seu futuro no clube. O capitão Bruno é um deles. O médio afirmou que ainda não tem tudo acordado para a renovação e hoje vai voltar a conversar com o presidente Carlos Pereira.