O Marítimo desperdiçou dois pontos na luta pela UEFA. O conjunto madeirense empatou a uma bola frente ao Trofense, em jogo da 23ª jornada da Liga. A equipa orientada por Carlos Carvalhal, que acabou por ser expulso por protestos, pode queixar-se da sua falta de ideias (para penetrar na defesa adversária), da falta de eficácia na finalização, do erro que cometeu num lance de bola parada, que proporcionou o golo de Reguila.
Os insulares chegaram à vantagem aos 28 minutos. Marco derrubou Baba na área e o árbitro, João Ferreira, apontou para a marca de grande penalidade. Bruno foi chamado para converter e não falhou. O guarda-redes adversário ainda adivinhou a trajectória do remate, mas não conseguiu travar a bola.
Aos 40 minutos, Reguila finalizou, dando a igualdade aos visitantes. Hugo Leal fez a cobrança do livre, que o companheiro aproveitou bem. 1-1 era o resultado registado ao intervalo e foi com os meus números no placar que a partida terminou.
Os maritimistas também podem queixar-se da má arbitragem de João Ferreira. Em especial devido à sua complacência para com o antijogo dos visitantes.
Numa tarde quente em emoções, o futebol foi pouco e o Trofense foi premiado pela sua organização defensiva, com duas linhas bem juntas a dificultarem ao máximo a missão verde-rubra. Depois teve o mérito de saber aproveitar uma situação de bola parada, um dos seus pontos fortes.