O Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) confirmou esta quarta-feira a pena de nove meses de suspensão a Dyego Sousa, avançado do Marítimo, por agressão a um árbitro assistente num jogo particular com o Tondela, em agosto.

Na análise ao recurso, o CJ considerou provado que o jogador atingiu o árbitro assistente «com a mão esquerda aberta na face do lado esquerdo, de forma violenta, e cuja consequência foi a deslocação da cara do árbitro para o lado esquerdo, por causa do embate».

O CJ não considerou provado que o árbitro assistente tenha tido «comportamentos incorretos», que tenham levado a esta atitude por parte do atleta.

O organismo realça ainda que não encontrou circunstâncias atenuantes, bem pelo contrário, já que do cadastro de Dyego Sousa «constam várias punições», incluindo «a suspensão por um jogo por agressão a um jogador, em jogo realizado a 2 de abril de 2016», o que leva a crer que «o arguido tem propensão para a prática de agressões a agentes desportivos».

O único ponto a que o CJ deu provimento foi ao pedido de redução da multa, já que se tratou de um jogo particular, passando de 1530 para 1224 euros.