O Marítimo apresentou esta quarta-feira o plano estratégico para o futuro imediato do clube, numa sessão de esclarecimentos que terminou com muita contestação dos sócios à atual direção: o plano estratético aponta para a profissionalização da SAD para atrair investidores, o que não agradou, de todo.
O encontro teve grande afluência, aparecendo cerca de 320 associados, o que obrigou a sessão, que era, recorde-se, exclusiva para sócios do Marítimo, a ser alterada para o pavilhão.
No final, o presiente da Mesa de Assembleia Geral, José Augusto Araújo, referiu que a intenção era que os associados «tivessem melhor conhecimento das questões técnicas que estão em causa para este plano», adiantando que o objetivo «não foi claramente conseguido».
Já Hugo Caetano, consultor de uma empresa contratada pelo Marítimo para a elaboração do plano estratégico, referiu que «há um trabalho profundo que é preciso fazer e o desafio é grande».
«Os investidores que têm demonstrado interesse necessitam que este plano estratégico seja visto e seja apreciado, seja com esta direção ou com outra, porque efetivamente a parte principal é a necessidade de profissionalizar a SAD, que está dentro do clube, não está profissionalizada, não desempenha na totalidade o seu objetivo», acrescentou.
«A época desportiva está a ser preparada e, havendo a aprovação deste plano estratégico, há pelo menos um investidor que no imediato pode entrar e há um segundo que no imediato pode começar a fazer o trabalho, porque pretende cotar a SAD do Marítimo em bolsa.»