*por Sérgio Freitas Teixeira

Foi em 1995 que Leonel Pontes chegou ao Sporting, na altura, para a equipa de infantis do clube, uma equipa onde estava, por exemplo, Ricardo Quaresma. Depois de um percurso de 15 anos em Alvalade, desde a formação até ao plantel principal, onde esteve cinco épocas como braço direito de Paulo Bento, o agora treinador do Marítimo regressa este domingo a «casa» com uma missão: derrotar o Sporting.

«O maior respeito que posso ter a quem me ensinou é ultrapassá-lo. Tenho um enorme respeito pelo clube mas neste momento estou do outro lado. Se vou festejar se ganhar? Sim, vou festejar em Alvalade se fizermos golo», garantiu Leonel Pontes, prometendo um Marítimo ambicioso: «O Sporting é sempre um adversário difícil que tem muita qualidade, é um clube grande e histórico mas nós também temos as nossas armas e acredito que vamos dificultar muito a vida deles», assegurou, confiante.

A estratégia, segundo o técnico, dependerá das fases do jogo, sendo certo que o Marítimo terá de «saber sofrer» tendo em vista a «posse de bola muito vertical» do adversário, mas sendo certo também que os madeirenses nunca vão descurar o ataque.

Leonel Pontes deixa desde logo uma garantia em relação à forma de jogar do Marítimo: «Queremos ir lá discutir o jogo. Estamos preparados e não vamos lá passear. Iremos, certamente, tentar tirar proveito de algumas fragilidades do Sporting», realçou, lembrando que, por vezes, depois dos jogos na Liga dos Campeões «há um grande desgaste das equipas no campeonato.»

Sobre a arbitragem do último jogo dos leões, o treinador do Marítimo assumiu: «O Sporting está a utilizar esse fator para mobilizar as pessoas e os jogadores e isso é sinal de respeito pelo Maritimo.»