José Gomes, treinador do Marítimo, depois da derrota diante do Sp. Braga (1-2), no Estádio dos Barreiros, em jogo da 23.ª jornada da Liga:

[O empate seria o resultado mais justo? ]

- Concordo. Por aquilo que foi o jogo, à exceção dos primeiros dez minutos, em que houve algum desacerto da nossa parte, a forma como saímos da pressão nos corredores laterais e isso permitiu que o Braga que tivesse chegado ao golo.

-Começámos a ter momentos de controlo do jogo. Houve oportunidades de parte a parte e, por tudo aquilo que aconteceu, pela forma como abraçamos o jogo na segunda parte, pela coragem que tivemos a pressionar e a tirar o Braga da zona do conforto, acho que, no mínimo, o empate seria o resultado mais justo. Mas isto da justiça, vale o que vale, pois o que conta é o que acontece.

-Acreditamos que, da forma como estamos a trabalhar e como os jogadores se estão a entregar ao jogo, isto vai mudar, porque não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe. Nem eles, nem a estrutura da equipa técnica e do departamento de futebol profissional, nem o clube, nem os adeptos mereciam este resultado. Os adeptos foram extraordinários, do princípio ao fim a apoiarem a equipa.

[Resto do campeonato...]

- O que dá confiança é ganhar. Nós temos de continuar a produzir mais para termos mais remates enquadrados para termos mais golos. É o que falta. Fazer o jogo que fizemos hoje, contra este adversário, não está ao alcance de qualquer equipa. 

- Não é fácil jogar contra este Braga, a mesma equipa que venceu Benfica, FC Porto e Sporting e deu uma excelente imagem nas competições europeias. Falei com o treinador do Braga [Rúben Amorim], que reconheceu a dificuldade que sentiu ao defrontar o Marítimo.