Tudo parecia de sonho em Braga à meia-hora de jogo, a vencer por 3-0 o candidato à Europa Marítimo. Só que o ditado inverteu-se e depois da bonança, veio a tempestade!

Baiano, Cartabia e Rui Fonte tinham deixado a Pedreira em êxtase e exibia-se no relvado dos minhotos uma equipa bracarense com qualidade que ainda não se tinha visto na era de Jorge Simão.

Boas jogadas, oportunidades de golo e eficácia na finalização, que fizeram a noite dos pupilos de Daniel Ramos parecer de terror. Quem via o jogo adivinhava o quarto do Sp. Braga, todavia o Marítimo reagiu e o final da primeira parte deixou antever o que se consumaria perto dos 90 minutos.

A crónica do empate a três bolas na Pedreira

Aos 38 minutos, Keita isolou-se e não perdoou na cara de Marafona, que também nada pôde fazer perante um remate acrobático de Erdem Sen, cinco minutos depois.

A Pedreira arrefeceu e o Sp. Braga viu o inferno. Marafona ainda evitou por duas vezes o empate antes do intervalo e o conjunto de Jorge Simão parecia incapaz de contrariar a resposta dos madeirenses.

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No segundo tempo o jogo continuou semelhante ao final da primeira parte e Marafona foi anulando boas hipóteses do Marítimo, que até final foi acreditando no empate. 

E essa igualdade aconteceu já nos últimos dez minutos e pelo homem do jogo: Erdem Sen!

O médio, que se tinha estreado a marcar, bisou na sequência de um pontapé de canto e consumou uma recuperação incrível do Marítimo, agravando a crise de confiança de Jorge Simão em Braga, que perdeu o quarto lugar para o rival Vitória de Guimarães.