O treinador adjunto do Sporting, Emanuel Ferro, admitiu que as condições para trabalhar na Madeira não foram as melhores, apesar do esforço da estrutura leonina. Ainda assim, o técnico quis frisar que «há fatores mais importantes» que movem os leões, adversários do Marítimo, nesta segunda-feira, nos oitavos de final da Taça de Portugal.

Emanuel Ferro afirmou que a equipa procurou «focar-se no essencial», apesar de entender que esta «não é a rotina» dos leões.

«Procurámos criar aqui as melhores condições, toda a estrutura trabalhou nesse sentido. Temos um jogo muito importante para nós numa competição que assumimos que queremos vencer. Todos os ajustes foram feitos para aquilo que não era esperado», disse, e resposta a perguntas enviadas pelos jornalistas.

Ferro completou mais à frente: «Não são as condições ideais, mas são as que se conseguiram criar para dar resposta muito boa. O nosso habitat natural de treino é a Academia, tivemos que simular uum conjunto de condições que permitissem termos a nossa forma de trabalhar. Todos estão conscientes que havia um enquadramento diferente. Todos estão integrados e ambientados e há fatores mais importantes que nos movem.»

Devido ao jogo da Liga com o Nacional ter sido adiado de quinta para a última sexta-feira, o Sporting teve de permanecer na Madeira para o compromisso com o Marítimo.

Ruben Amorim tinha falado da pressão da Liga para o jogo do campeonato, mas Ferro disse que era o jogo com o Nacional era «assunto arrumado» pois os verdes e brancos estão agora focados na Taça.

O terreno pesado de jogo na Choupana levou a um grande esforço dos atletas leoninos.  Isso somado à possibilidade de haver prolongamento, levou a interrogação sobre o estado físico dos jogadores.

«Sabemos que o prolongamento pode suceder, haver mais de 90 minutos, mas confiamos num plantel que é largo, no qual cada um dos jogadores tem dado a melhor resposta entrando de início ou não», disse Ferro.

Para além disso, o treinador adjunto assumiu que «ao longo da época já houve desafios que tiveram a ver com a utilização dos jogadores» e que apesar de janeiro ser «um mês com maior densidade competitiva», a equipa técnica de Ruben Amorim tem «consciência disso há muito tempo».