A morte de Piermario Morosini, médio do Livorno, em campo devido a um ataque cardíaco continua sobre investigação. As autoridades estão agora a analisar a assistência prestada pelos três médicos que estiveram no local por suspeita de homicídio por negligência.
A morte de Morosini aconteceu no dia 14 de abril, num jogo entre Livorno e Pescara. O jogador caiu aos 31 minutos, foi assistido no local, mas não resistiu e morreu antes chegar ao hospital.
Agora, os médicos Ernesto Sabatini, do Pescara, Manlio Porcellini, do Livorno, e Vito Molfese, do serviço de emergência estão a ser investigados para se apurar se fizeram tudo o que estava ao alcance para salvar a vida do jogador.
A principal crítica apontada de imediato foi a falta do uso do desfibrilador para tentar reanimar Morosini. Além disso, a ambulância do estádio terá demorado demasiado tempo a chegar ao relvado, devido a um carro de segurança que estava estacionado na saída de emergência.
Uma arritmia ventricular terá estado na base do colapso de Morosini, de 25 anos, um problema de origem genética mais comum em desportistas de alto-rendimento que também vitimou Puerta, do Sevilha, em 2007.