«Não sou muito de despedidas, porque acho que a gente só se despede quanto morre, mas gosto sempre de deixar um até já. Nunca se sabe o dia de amanhã. Gostava de agradecer a todos os adeptos e simpatizantes, todas as pessoas que sempre me apoiaram neste clube», referiu em declarações aos canais oficiais do clube.
«Quando cheguei não era academista, mas vou embora com o clube no coração. Assumo-o: vou ser academista para sempre. Vou ter saudades, Passei momentos inesquecíveis aqui, como a conquista da Taça de Portugal», prosseguiu, deixando ainda uma palavra para os dirigentes:
«Tenho de agradecer o esforço que as pessoas fizeram para eu ficar cá. Assumo publicamente que tínhamos chegado a um acordo para a minha renovação, mas no mundo do futebol estão constantemente a surgir propostas e surgiu uma bastante interessante que não podia recusar, nomeadamente por mim, pela minha carreira e a minha família.»
Do outro lado, apesar do significado que tinha para o clube, encontrou compreensão. «As pessoas entenderam e chegámos à conclusão que o melhor para mim neste momento seria partir. Quero deixar os melhores sucessos ao clube. A vida continua. Não podia deixar fugir esta oportunidade e penso que toda a gente vai entender, Dei sempre tudo e saio de consciência tranquila. Fica o sentimento, a saudade. Como disse, pode ser um até já», reforçou.
O guarda-redes concluiu dizendo que foi uma decisão difícil, pelo «amor incondicional» que sente pelo clube, mas «outros valores falaram mais alto e não podia recusar».
Esta sexta-feira, Ricardo vai ser alvo de uma homenagem da parte da Mancha Negra.
