O rumor tornou-se insistente e deu em negócio concreto: Bruno Martins Indi já não escapa ao FC Porto.

O internacional holandês, nascido no Barreiro, continua com a sua seleção no Campeonato do Mundo e só por isso nesta altura todas as partes envolvidas preferem jogar à defesa e adiar a inevitável confirmação.

Já neste domingo, o empresário do central (ainda do Feyenoord) voltou a não querer mexer no assunto. «O Bruno está na prova mais importante do mundo. Depois do Mundial decidiremos o melhor para ele», referiu Roger Lindse ao Maisfutebol, fechando a porta a mais questões.

Entre o FC Porto e o Feyenoord tudo ficou acordado no sábado, bem como entre os dragões e o atletas. Os jornais holandeses falam todos numa verba a rondar os 8,5 milhões para a concretização da transferência, dados ainda não confirmados por nenhum dos lados.

Bruno Martins Indi é visto no Dragão como o sucessor natural e ideal para Eliaquim Mangala: alto, forte, rápido, esquerdino, capaz de jogar no centro e na esquerda da defesa.

Louis van Gaal, selecionador da Holanda e admirador de Bruno, tentou levá-lo para o ManUtd, onde estará a partir da próxima temporada. O FC Porto ganhou a corrida.

O interesse do Benfica, as raízes portugueses, a curiosidade de Pedro Proença


Em novembro de 2012, Bruno Martins Indi concedeu uma interessante entrevista ao Maisfutebol. O Benfica estaria, na altura, muito interessado na sua contratação. A ligação a Portugal, de onde saiu aos três meses, tornava tudo ainda mais interessante,

«Ouvi algo sobre isso, sim. É um grande clube e é muito bom ouvir dizer que está interessado em mim. Mas não sei se há algo de concreto», revelou na altura.

«O campeonato português é forte, há bons clubes, Lisboa é uma cidade espetacular e nunca se sabe o que nos reserva o futuro. Mas por respeito ao Feyenoord, que foi o clube que me criou, não vou dizer que quero jogar no Benfica. Vamos esperar e ver o que acontece».

Por esses dias, o futuro dragão contava uma curiosa história com o árbitro Pedro Proença num Holanda-Hungria. ««Ele não sabia quem eu era e ficou muito surpreendido quando comecei a falar português com ele. Perguntou-me de onde era e contei-lhe que tinha nascido no Barreiro. Disse-me que tinha gostado do meu jogo e que esperava encontrar-me mais vezes no futuro. Foi simpático.»

Bruno cresceu e cresceu bem. Tornou-se um indicutível no Feyenoord e na seleção da Holanda. No Mundial já foi utilizado nos 90 minutos contra a Austrália e a Espanha.

Este domingo joga contra o México de Herrera e Reyes. O FC Porto está à espera de todos.

LEIA A ENTREVISTA COMPLETA A BRUNO MARTINS INDI