Lionel Messi ganhou a Bola de Ouro pela maior margem de sempre. Essa foi a principal surpresa da eleição deste ano do melhor jogador do mundo para a «France Football». Até para o próprio jogador.
«Honestamente, sabia que estava entre os favoritos, porque o Barca teve um ano 2009 frutífero, em que ganhámos tudo. Mas nunca pensei impor-me por uma margem assim tão importante», afirmou à revista francesa, comentando os 240 pontos de vantagem para Cristiano Ronaldo, segundo classificado e anterior detentor do troféu.
Messi diz ainda que dedica o troféu à sua família: «Foram eles que estiveram sempre presentes quando precisei. Estavam ao pé de mim, com emoções às vezes até mais fortes do que eu. É neles que penso», conta.
Por outro lado, o argentino responde afirmativamente quando lhe perguntam se acha que o mais difícil começa agora: «Com certeza. Não vai ser fácil confirmar um ano como este que acabámos de viver. Espero que para a próxima seja igual. Mas não é fácil ganhar a Bola de Ouro dois anos seguidos¿»
Por fim, o primeiro argentino a ganhar o troféu, durante muitos anos aberto apenas a jogadores europeus, diz que nunca sentiu em causa a presença no Mundial. «Estava confiante, apesar das dificuldades que tivemos nas eliminatórias. Sabia que iríamos ao Mundial.»