Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa (ML) cumprem na quinta-feira uma greve de 24 horas para contestar o congelamento salarial e reivindicar progressões na carreira, prevendo-se constrangimentos no serviço a partir das 23h desta quarta-feira.

Esta paralisação vai ocorrer dois dias depois da realização de uma nova paralisação parcial, que decorreu entre as 05h e as 09h30 de terça-feira, tendo nesse dia o serviço começado cerca das 10h.

Numa nota publicada no site oficial, o ML indica que para quinta-feira «está agendada uma greve de 24 horas para a generalidade dos trabalhadores, pelo que se prevê que o serviço de transporte encerre a partir das 23h» desta quarta-feira e «reabra às 06h30 de sexta-feira».

«Caso sejam decretados os serviços mínimos com circulação de comboios, a empresa avaliará se terá condições operacionais para reabrir o serviço entre as 00:00 e as 01:01 de dia 05 de novembro (sexta-feira)», ressalva o ML, prevendo que «o serviço de transporte seja afetado nos períodos determinados por estas greves».

Na origem das paralisações está o protesto contra o congelamento salarial e a luta pela aplicação de todos os compromissos assumidos pelo Ministério do Ambiente e da Ação Climática, em que se inclui a prorrogação do Acordo de Empresa, pelo preenchimento imediato do quadro operacional e pelas progressões na carreira.