A Comissão Disciplinar da Federação Mexicana de Futebol ilibou dois jogadores do campeonato local da primeira divisão apanhados nas malhas do doping: os dois atletas acusaram Clembuterol.

A substância em causa tem sido responsável por vários controlos antidoping positivos no México e todos têm a mesma explicação: trata-se de uma substância presente em carnes contaminadas.

Por isso a Comissão Disciplinar resolveu não castigar os dois jogadores, cuja identidade não foi revelada pelos responsáveis federativos.

O órgão federativo justificou em comunicado que abriu «um procedimento disciplinar», mas «a análise às provas, documentos e demais argumentos» mostrou que não houve culpa dos jogadores.

O controlo antidoping aconteceu após a primeira jornada do campeonato mexicano e a imprensa local diz que houve oito jogadores controlados: Jesús Corona e Manuel Madrid (do Cruz Azul), Jorge Zárate e Fernando Silva (do Morelia), Omar Arellano e Luis Madrigal (do Monterrey) e Amaury Escoto e Marco Jiménez (Querétaro).

O Clembuterol tem sido uma substância responsável por vários controlos antidoping positivos no México, tendo todos sempre a mesma justificação: os atletas alegam que a substância estava na carne que comeram, a qual teria sido contaminada.

Em 2011, por exemplo, os jogadores Sinha, Guillermo Ochoa, Édgar Dueñas, Francisco Rodríguez e Christian Bermúdez, que participavam na Copa de Oro, acusaram esta substância e foram riscados da seleção mexicana.

Também em 2011, mais de cem jogadores que participavam no Mundial sub-17 no México. acusaram o Clembuterol.

Esta foi de resto a substância que levou o ciclista espanhol Alberto Contador a ser suspenso por dois anos.