Pelo segundo dia consecutivo a Itália foi abalada por fenómenos sísmicos.

Depois de nesta quarta-feira à noite o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) de Itália ter registado um sismo de magnitude 3,5 na escala de Richter com epicentro em Ferriere, esta esta quinta-feira de manhã, a 20 quilómetros deste local, em Cerignale, foi sentido um novo abalo, desta vez com uma intensidade de 4,2 (ver círculo verde na imagem de capa).

Nesta escala que quantifica a magnitude dos sismos, o de Ferriere pode caracterizar-se como pequeno e que raramente causa danos, mas o desta manhã já se inclui na descrição de ligeiro, pois provoca o tremor de objetos nas habitações, ainda que habitualmente não cause danos importantes em estruturas.

Tanto Cerignale, pequena localidade de apenas 120 habitantes, como Ferriere, cidade com cerca de 1.500 habitantes, estão localizadas na província de Piacenza, região da Emilia-Romagna, no norte de Itália, que é a segunda região deste país com maior número de casos de covid-19, com 21.029 pessoas infetadas.

Estes dois sismos foram mesmos sentidos em Milão, na Lombardia, a região mais fustigada pela pandemia do novo coronavírus, com 62.153 casos, ou em Génova, na Ligúria, cidades localizadas a pouco mais de 100 quilómetros dos epicentros sísmicos.

Apesar da magnitude do abalo desta manhã se considerar ligeiro, e de o mesmo ter durado apenas alguns segundos, muita gente acabou por senti-lo.

Não há, no entanto, danos registados pelas autoridades de Itália, onde a covid-19 já provocou o contágio de 168.941 pessoas, sendo que destas 40.164 recuperaram totalmente da doença, com o número de vítimas mortais a chegar esta quinta-feira aos 22.170.