O presidente russo Vladimir Putin anunciou na madrugada desta quinta-feira que tinha ordenado uma «operação militar especial» na Ucrânia.

«A situação exige que tomemos medidas decisivas e rápidas», disse Putin numa comunicação televisiva ao país, apontando como objetivo não a «ocupação», mas sim a «desmilitarização» da Ucrânia. O líder russo afirmou ainda que a responsabilidade por um eventual derramamento de sangue é do «regime» ucraniano.

Putin vincou que «qualquer tentativa por parte de outros países» de interferir nesta operação levará a «consequências que eles nunca viram», salientando que os EUA e restantes aliados ignoraram as pretensões russo de que a Ucrânia não se tornaria nunca membro da NATO.

Várias equipas de reportagem internacional testemunharam o som de explosões na capital Kiev e em Kharkiv.

O exército ucraniano informou que destruiu quatro tanques junto a Kharkiv e matou 50 soldados russos perto da região de Lugansk, além de ter abatido seis aeronaves russas no leste do país. Por sua vez, a Rússia nega qualquer destruição de armamento.

A guarda fronteiriça da Ucrânia revelou que três dos seus agentes foram mortos a sul de Kherson e vários ficaram feridos.

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