Não foi propriamente uma surpresa, tantas as vozes que, há anos, relacionavam o título mundial da Alemanha, em 1954, com «doping». Em Outubro, um estudo da Universidade Humboldt, financiado pelo Comité Olímpico Alemão, confirmou os rumores: as injecções aos atletas não eram de vitamina C, mas de pervitina. A mitologia do «milagre de Berna» deu lugar a uma só pergunta: além dessa Hungria, quantas outras equipas vigarizadas cabem na História?