O português Frederico Morais viaja esta quinta-feira para a Austrália, onde vão ser disputadas as três primeiras etapas do circuito mundial de surf, ambicionando a manutenção entre a elite na sua temporada de estreia.

Das ondas pequenas do Algarve ao WCT, com um aviso sério pelo meio

«O meu primeiro objetivo é lutar pela permanência no circuito, ou seja, conseguir ficar dentro do circuito mundial para 2018. Esse é o meu foco, agora. Depois, com o decorrer do ano, posso pensar noutros objetivos», afirmou Kikas, em entrevista à agência Lusa.

Depois do terceiro lugar no ranking de qualificação, em 2016, que lhe valeu a presença nas 11 provas do circuito mundial, o surfista cascalense vai retomar a competição no Maitland and Port Stephens Toyota Pro, e no Australian Open of Surfing, entre 20 e 26 de fevereiro e 27 de fevereiro e 05 de março, respetivamente.

«Vou para a Austrália para me preparar, para me habituar ao fuso horário, experimentar pranchas, continuar o treino técnico e físico. Antes de começar o circuito mundial há duas provas de qualificação de 6.000 pontos, importantes, e vão ser bons campeonatos de treino, com alto nível de surf e que vão ajudar a aquecer os motores para o circuito», explicou.

A primeira das três provas australianas do circuito mundial, o Quiksilver Pro Gold Coast, vai ser disputada entre 14 e 25 de março, mas, a preparação prévia de Frederico Morais segue as diretrizes do treinador Richard Dog Marsh, antigo surfista.

Além da etapa de Peniche, do circuito mundial, Frederico Morais admitiu ainda disputar outros dois campeonatos nas ondas portuguesas, casos das provas de qualificação de Cascais e dos Açores, de 10.000 e 6.000 pontos, respetivamente.

Pouco mais de um mês de se ter tornado no segundo português a disputar o circuito mundial, depois de Tiago Pires, Kikas encontrou poucas mudanças nas suas rotinas.