O novo selecionador nacional de râguebi, Martim Aguiar, foi apresentado esta terça-feira e mostrou-se «preparado e entusiasmado» para este novo desafio.

«Tenho prazer de trabalhar naquilo de que gosto e onde cresci, que foi nos campos de râguebi. É uma honra enorme poder representar o râguebi português ao mais alto nível. Sei bem da responsabilidade que me está encarregue e estou entusiasmado e preparado para este novo desafio», afirmou.

O ex-técnico do Direito sucede a Ian Smith, que passa a ser o diretor técnico de todas as seleções, e assina por três anos. Para ele não há lugares cativos e todos terão a sua oportunidade se impressionarem: «Todos os jogadores elegíveis e de qualidade serão opção para representar Portugal. Os jogadores que estão cá têm a vantagem de trabalharem juntos e de se conhecerem melhor, enquanto os que estão fora têm a vantagem de competir a um nível mais elevado. A ‘mescla’ destes dois mundos é que vai ditar o sucesso da seleção nacional.»

O líder da Federação Portuguesa de Râguebi, Luís Cassiano Neves, explicou o porquê da escolha: «O perfil do Martim agrada-nos por várias razões. Tem resultados ao mais nível em Portugal, mas acima de tudo porque, além das competências táticas, é um homem com competências humanas para aproximar cada vez mais a federação dos clubes.»

Depois apontou ao objetivo prioritário: «Queremos estar presentes em 2023 e fazer algo de interessante e melhorar até 2019. O Martim vem sem a pressão imediata dos resultados, mas sabendo que temos de construir um projeto que pode já dar alguns frutos para 2019, mas com um foco muito grande em 2023.»

O primeiro jogo oficial de Martim Aguiar à frente da seleção nacional está marcado para 19 de novembro, diante da Suíça.