A organização da meia-maratona de Lisboa assumiu o objetivo de ver quebrado o recorde mundial da distância na edição que assinala o aniversário 50 da inauguração da Ponta 25 de Abril.

«Perseguimos sempre o recorde do mundo. Isso não é fácil - ou já teria sido batido - mas vamos tentar, mais uma vez, com os atletas de alto nível que cá virão. Há pelo menos um ou dois atletas que têm condições de o bater» afirmou Carlos Móia na conferência de imprensa de apresentação da 26.ª edição da prova.

Apesar de ter elogiado o lote de atletas que vão estar presentes na meia-maratona, o também presidente do Maratona Clube de Portugal não deixou de lamentar a ausência do britânico Mo Farah, campeão olímpico dos 5.000 e 10.000 metros e vencedor da edição transacta.

«Mo Farah não vem para sua grande tristeza. Está a treinar nos Estados Unidos e, certamente, seria criticado se interrompesse esse treino para fazer uma viagem tão longa. Mas sei que gostaria de vir para tentar bater o recorde do mundo», referiu.

Recorde-se que a melhor marca mundial da distância foi estabelecida pelo eritreu Zerzenay Tadese, que fez 58.23 minutos em 2010, também em Lisboa.

O responsável da organização lembrou que, apesar de o prémio para o recorde mundial ter sido reduzido para metade (50 mil euros quando antes o valor pago era de 100 mil euros), estarão na capital portuguesa 14 atletas com melhor marca pessoal abaixo da hora.

A meia-maratona está marcada para 20 de março. Até ao momento já estão inscritas 29 mil pessoas (3 mil estrangeiras), restando 6 mil vagas para atingir o limite de 35 mil participantes.